2018-10-20
“Nenhum vento é favorável para um barco que anda à deriva. E anda à deriva se não existe um projeto concreto de viagem, se não há forma de controlar o barco ou se não estamos a navegar na direção correta.”
Santos Guerra [2002].
Sempre que nos propomos
iniciar uma viagem, seja ela de que índole for, deveríamos contemplar uma série
de condições, conceber uma espécie de checklist, ou, em alternativa, seguir a
máxima «quem vai para o mar, avia-se em terra». Numa organização de âmbito
escolar, se apontamos para um caminho que pretendemos percorrer, convém, antes
de mais, tomar o pulso às condições, organizar e sistematizar traços que
compõem a realidade com que nos deparamos, conhecer o que somos e como somos,
as nossas forças e debilidades, o que nos condiciona ou potencia. Mas,
cumpridos estes requisitos, estaremos prontos para encetar a viagem? Não, não
estamos. Precisamos ainda de avaliar o que fomos até aqui, de conhecer o
caminho percorrido, a viagem feita e o que ficou no diário de bordo. Saberemos
melhor para onde ir, se soubermos de onde vimos... Leituras aconselháveis: Decreto de lei nº 54/2018 Decreto de lei nº 55/2018 Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória Desenho universal para a aprendizagem - DUA Para uma educação inclusiva - Manual de apoio à pratica
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Publicado por Cristina Paula Freire Alves Martins Loureiro
Última atualização em 2018-10-20 19:35:45
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