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2014-09-29

D.Manuel de Faria e Sousa nasceu na Quinta do Souto, na paróquia de Pombeiro, em Felgueiras, no dia 18 de março de 1590. Era filho de Amador Peres de Eiró, fidalgo da Casa Real, e de D.Luísa de Faria, neta do senhor de Valmelhorado.

Foi batizado na Igreja do Mosteiro Beneditino de Pombeiro. Aos 10 anos foi estudar Humanidades para Braga e o empenho demonstrado  nos estudos não passou despercebido. Em 1604 entrou ao serviço como secretário do Arcebispo do Porto, D.Francisco Gonçalo de Morais, que, aliás, era seu parente.

Em 1614 casa com Catarina Machado, filha de Pedro Machado, primeiro contador da Fazenda Real do Porto, e de Catarina Lopes Ferreira.

Em 1619, parte para Madrid como secretário particular de Pedro Álvares Pereira, Conde de Muge, secretário do Conselho de Estado da dinastia Filipina para os negócios de Portugal. Depois da morte deste, Manuel Faria e Sousa regressa à pátria, estabelecendo-se em Lisboa, onde permaneceu entre os anos de 1628 e finais de 1631.

Em 1632 parte com a sua família para Roma, para assumir o cargo de secretário do embaixador Português no Vaticano, o marquês de Castelo-Rodrigo. Em 1634 regressa a Madrid. Após a Restauração da Independência de Portugal, em 1640, decide não regressar a Portugal por motivos ainda não inteiramente esclarecidos. No entanto, existe a teoria que defende que Manuel de Faria e Sousa não regressou para que pudesse funcionar como informador da coroa portuguesa sobre as ações de Madrid.

Faleceu a 3 de junho de 1649 na casa do marquês de Montebelo. Sepultado no Mosteiro Premonstratrense de Madrid, foi transladado para o Mosteiro de Pombeiro em 1660.

Autor de, pelo menos, 20 obras impressas e 16 manuscritas, Manuel de Faria e Sousa foi poeta, historiador e polígrafo notável. Em 29 anos de trabalho, escreveu milhares de páginas, chegando a redigir, por dia, cem cartas de assuntos diversos. Foi o primeiro a escrever em versos de oito sílabas o que se compunha em onze, assim como, as sextinas de consoantes. 

Como polígrafo, deve-se a ele a primeira grande interpretação d’ Os Lusíadas, de Luís de Camões, no ano de 1639. Como historiador, seguiu João de Barros. Nas obras Epítome de las histórias portuguesas, de 1628, Ásia Portuguesa, de 1666, e África Portuguesa, de 1681 - estas duas últimas impressas postumamente - Manuel de Faria e Sousa mostra o desejo de escrever uma história geral do nosso país.

 


COSTA, Joaquim, «Manuel de Faria e Sousa. Cidadão do mundo e das letras aoserviço de Portugal», Ed.Rota do Românico.




 

 





Publicado por Administrador
Inserido em 2014-09-29 16:44:39
Última atualização em 2014-10-01 12:42:08
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